Antes leia I Samuel 18.6-30
Logo depois da sua vitória sobre Golias e da sua
aliança com Jônatas, Davi foi convocado para fazer parte do exército de Israel.
Isso implicava em participar de muitas batalhas, porque Israel estava em fase
de expandir os seus territórios até os limites estabelecidos por Deus. Porque
Deus era com Davi, ele conseguia obter vitórias em todas as suas batalhas, não
importavam os inimigos, os campos de batalha, as condições climáticas nem
quaisquer outras circunstâncias. E por causa de todas essas vitórias, Davi foi
caindo na graça do povo. As pessoas começaram a ficar admiradas com Davi pelo
modo como ele conduzia os exércitos nas batalhas e pelas vitórias conquistadas.
Entretanto, essa admiração estava causando inveja em Saul. Ele também recebia os ‘vivas’ das pessoas, mas Davi recebia mais. As mulheres cantavam: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares.” (18.7) Tão logo Saul começou a alimentar no seu coração a inveja, um espírito maligno veio contra ele e o influenciou de tal maneira que ele começou a ter uma ira inexplicável contra Davi, a ponto de tentar matá-lo em diversas ocasiões.
Apenas para esclarecimento, muitos não compreendem o que significa “espírito maligno da parte de Deus” (18.10) e imaginam que Deus tenha enviado esse espírito diretamente contra Saul. Mas não foi assim; Deus permitiu e consentiu que esse espírito fosse contra Saul no instante em que ele se rebelou, voluntária e conscientemente. Deus retirou a sua proteção sobre Saul e permitiu que espíritos malignos viessem contra ele.
Apesar de Saul tentar ferir Davi por duas vezes, ele conseguiu escapar. Davi sempre conseguia a vitória, seja sobre os ataques de Saul, seja sobre os ataques dos filisteus e outros povos. O que é interessante nesse texto é a regularidade com que algumas idéias aparecem, o que mostra que havia elementos comuns na caminhada de Davi. A caminhada de Davi, segundo o texto, pode ser resumida em enfrentar inimigos (versículos 6, 8-11 e 17-27), conquistar vitórias (versículos 6, 11-15 e 27-29) e causar admiração (versículos 6, 7, 16 e 30). Esses elementos, que aparecem com tanta regularidade na vida de Davi, devem estar presentes também na vida de todos os cristãos. Isso é constatado através do exemplo de Jesus, dos primeiros apóstolos e de Paulo. Mas vejamos cada um desses elementos separadamente.
Enfrentar inimigos – Às vezes os inimigos de Davi eram os filisteus ou os outros povos ao redor, mas outras vezes foi o próprio rei Saul. A princípio não conseguimos encontrar nenhuma associação ou coisa em comum entre esses inimigos. Mas a resposta não está neles ou em Davi; está nos propósitos de Deus. Na verdade, os inimigos se levantaram não contra Davi, mas contra os propósitos de Deus. Justamente porque Davi estava sendo usado para cumprir os propósitos de Deus, ele naturalmente foi alvo de oposição.
Quando Deus fez uma aliança com Abraão, Ele lhe prometeu dar toda a terra de suas peregrinações (Gênesis 15.12-21). Ao sair da terra do Egito, Israel foi direcionado por Deus para ir à terra de Canaã. Deus só não a entregou antes a Abraão porque ainda não havia sido enchida a medida da iniqüidade dos amorreus. Agora, depois de 400 anos, Israel estava começando a cumprir os propósitos de Deus. Entretanto, o projeto de Deus não foi concluído nem por Josué e nem pelos juízes; ele estava começando a encontrar a sua conclusão em Davi. No tocante a Saul, quando ele se rebelou, ele ouviu uma palavra profética que dizia que o reino lhe havia sido tirado para ser dado a alguém melhor do que ele (I Samuel 15.28). Ao perceber a boa mão de Deus sobre Davi, Saul logo reconheceu que ele era o homem que Deus havia escolhido para ser o próximo rei de Israel (I Samuel 18.8).
O mesmo acontece na vida do cristão que busca, verdadeiramente, viver segundo a vontade de Deus e cumprindo os Seus propósitos. Contudo, o cristão não é chamado para lutar contra pessoas; os seus inimigos são espirituais. Temos como exemplo o caso de Saul, de Jesus e de tantos cristãos que foram martirizados. Alguns exemplos da vida atual são o desânimo que acomete muitas pessoas na evangelização, a propagação de maledicências que provocam divisões e a insatisfação que promove a rebelião.
Conquistar vitórias – A marca registrada na vida de Davi era as vitórias que ele conquistava no nome do Senhor. O princípio para sua vitória era não confiar na sua própria força nem nas suas habilidades de guerreiro. Ele ia confiando no Senhor e agia em fé, com o coração firmado nas promessas de Deus.
Causar admiração – Por causa dos êxitos em suas batalhas e em todas as suas empreitadas. Davi foi conquistando admiração crescente do povo, a ponto de criarem cânticos que exaltavam seus feitos. Mas ele tinha certeza de que não era a sua força que gerava tais vitórias, e por isso dava todo o crédito a Deus.
Entretanto, essa admiração estava causando inveja em Saul. Ele também recebia os ‘vivas’ das pessoas, mas Davi recebia mais. As mulheres cantavam: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares.” (18.7) Tão logo Saul começou a alimentar no seu coração a inveja, um espírito maligno veio contra ele e o influenciou de tal maneira que ele começou a ter uma ira inexplicável contra Davi, a ponto de tentar matá-lo em diversas ocasiões.
Apenas para esclarecimento, muitos não compreendem o que significa “espírito maligno da parte de Deus” (18.10) e imaginam que Deus tenha enviado esse espírito diretamente contra Saul. Mas não foi assim; Deus permitiu e consentiu que esse espírito fosse contra Saul no instante em que ele se rebelou, voluntária e conscientemente. Deus retirou a sua proteção sobre Saul e permitiu que espíritos malignos viessem contra ele.
Apesar de Saul tentar ferir Davi por duas vezes, ele conseguiu escapar. Davi sempre conseguia a vitória, seja sobre os ataques de Saul, seja sobre os ataques dos filisteus e outros povos. O que é interessante nesse texto é a regularidade com que algumas idéias aparecem, o que mostra que havia elementos comuns na caminhada de Davi. A caminhada de Davi, segundo o texto, pode ser resumida em enfrentar inimigos (versículos 6, 8-11 e 17-27), conquistar vitórias (versículos 6, 11-15 e 27-29) e causar admiração (versículos 6, 7, 16 e 30). Esses elementos, que aparecem com tanta regularidade na vida de Davi, devem estar presentes também na vida de todos os cristãos. Isso é constatado através do exemplo de Jesus, dos primeiros apóstolos e de Paulo. Mas vejamos cada um desses elementos separadamente.
Enfrentar inimigos – Às vezes os inimigos de Davi eram os filisteus ou os outros povos ao redor, mas outras vezes foi o próprio rei Saul. A princípio não conseguimos encontrar nenhuma associação ou coisa em comum entre esses inimigos. Mas a resposta não está neles ou em Davi; está nos propósitos de Deus. Na verdade, os inimigos se levantaram não contra Davi, mas contra os propósitos de Deus. Justamente porque Davi estava sendo usado para cumprir os propósitos de Deus, ele naturalmente foi alvo de oposição.
Quando Deus fez uma aliança com Abraão, Ele lhe prometeu dar toda a terra de suas peregrinações (Gênesis 15.12-21). Ao sair da terra do Egito, Israel foi direcionado por Deus para ir à terra de Canaã. Deus só não a entregou antes a Abraão porque ainda não havia sido enchida a medida da iniqüidade dos amorreus. Agora, depois de 400 anos, Israel estava começando a cumprir os propósitos de Deus. Entretanto, o projeto de Deus não foi concluído nem por Josué e nem pelos juízes; ele estava começando a encontrar a sua conclusão em Davi. No tocante a Saul, quando ele se rebelou, ele ouviu uma palavra profética que dizia que o reino lhe havia sido tirado para ser dado a alguém melhor do que ele (I Samuel 15.28). Ao perceber a boa mão de Deus sobre Davi, Saul logo reconheceu que ele era o homem que Deus havia escolhido para ser o próximo rei de Israel (I Samuel 18.8).
O mesmo acontece na vida do cristão que busca, verdadeiramente, viver segundo a vontade de Deus e cumprindo os Seus propósitos. Contudo, o cristão não é chamado para lutar contra pessoas; os seus inimigos são espirituais. Temos como exemplo o caso de Saul, de Jesus e de tantos cristãos que foram martirizados. Alguns exemplos da vida atual são o desânimo que acomete muitas pessoas na evangelização, a propagação de maledicências que provocam divisões e a insatisfação que promove a rebelião.
Conquistar vitórias – A marca registrada na vida de Davi era as vitórias que ele conquistava no nome do Senhor. O princípio para sua vitória era não confiar na sua própria força nem nas suas habilidades de guerreiro. Ele ia confiando no Senhor e agia em fé, com o coração firmado nas promessas de Deus.
Causar admiração – Por causa dos êxitos em suas batalhas e em todas as suas empreitadas. Davi foi conquistando admiração crescente do povo, a ponto de criarem cânticos que exaltavam seus feitos. Mas ele tinha certeza de que não era a sua força que gerava tais vitórias, e por isso dava todo o crédito a Deus.
#oremos...
continua na parte V...