A aliança “glospel”, firmada entre a Rede Globo e algumas celebridades gospel, está cada vez mais colorida. A emissora que sempre estereotipou e ridicularizou os evangélicos descobriu que nem todos os crentes são extremistas e fanáticos...
Há um grupo, formado por grandes celebridades gospel e seu fã-clube, que
respeita a “diversidade”.
Tal segmento
gospel aceita as diferenças religiosas, vê com bons olhos o ecumenismo e não se
opõe com clareza aos pecados previstos na Bíblia.
Há poucos dias, uma cantora “glospel”
concordou, de modo tácito, com o sincretismo religioso, ao corroborar a
seguinte frase, dita por um famoso apresentador: “O Caldeirão é palco de todas
as religiões e credos”.
Tenho lido
na grande rede que a nova edição de um famoso reality show, cuja sigla
(recuso-me a citá-la) é composta da segunda letra do alfabeto três vezes,
contará com uma grande “diversidade”. Além de representantes do movimento LGBT,
essa tele-excrescência terá a participação de evangélicas! Como elas se
comportarão diante das câmeras? O que a emissora pretende com isso?
Recentemente,
um famoso cantor “glospel”, parceiro da Som Livre, lançou um CD com um título
bastante sugestivo, o qual traz as cores (na mesma tonalidade) da bandeira
arco-íris (composta de seis barras horizontais, que celebram a “diversidade” e simbolizam as minorias
sexuais). Essa bandeira é usada em várias partes do mundo. No Brasil, ela
aparece no logotipo da Rede Globo e é reconhecida como símbolo do movimento
LGBT.
Será que o
tal cantor “glospel” não conhece a simbologia da aludida bandeira? Acho difícil
ele não saber disso, haja vista a grande difusão do arco-íris de seis cores,
especialmente durante a Parada Gay, em São Paulo, em que uma grande bandeira
colorida é estendida. O seu uso em manifestações LGBT começou nos anos de 1980.
Outrossim, o
Festival Promessas, realizado em dezembro de 2011, foi apenas uma amostra dessa
aliança evangélico-global. Estão previstos vários eventos “glospel” em várias
partes do Brasil, além de outras participações de celebridades evangélicas em
programas de grande audiência.
Certa
“pastora”, há alguns dias, em outro programa da Rede Globo, cantou uma canção
“glospel” improvisada em que celebrava a sua vitória sobre aqueles que a
invejavam. O curioso é que, enquanto ela cantava, a apresentadora, seus
convidados e a plateia riam e dançavam, numa grande celebração.
Baianas
rodopiavam, sambistas gargalhavam, e a “pregadora” dançava e gesticulava no
ritmo das religiões afro-brasileiras. Que tipo de evangelho “agradável” é esse,
pregado e cantado pelas celebridades “glospel”? Lembrei-me imediatamente do que
o Senhor Jesus disse, em Mateus 5.11: “bem-aventurados sois vós quando vos
injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por
minha causa”.
Chamem-me de
antipático, estraga-prazeres, etc. Mas continuo dizendo que o Evangelho deve
ser comunicado da maneira que as pessoas precisam, e não da forma como desejam.
Sigo a um Evangelho confrontador, protestante, transformador, que brada: “Jesus
é a única porta, o único caminho. Em nenhum outro nome há salvação”.
O cristão
que se preza, ainda que seja tachado de fanático e extremista, não faz alianças
com emissoras, religiões, seitas e movimentos que pregam um amor divorciado da
verdade. O Senhor Jesus foi claro, ao dizer: “Se alguém me ama, guardará a
minha palavra” (Jo 14.23).
Amém?