A preguiça intelectual prefere chamar de gospel tudo aquilo que é
confissão evangélica na cultura brasileira, sem se dar conta de que bem antes
da grife existir já havia uma Igreja. Certamente, quando falo “Igreja” não
penso em templos e capelas apenas, mas, sobretudo em pessoas que experimentam o
Evangelho na vida.
Os preguiçosos ignoram: a tal categoria de mercado ainda não chegou
aos trinta. Fazem pouco caso da comunidade de fé da qual pertencemos. Nossos
pais nos legaram uma família de dois milênios. Eles atravessaram gerações,
errando e acertando, e chegaram ao Brasil há mais de quinhentos anos! Então,
que influência é essa, de fato, na formação do nosso país?